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Setor vitivinícola mantém pressão por IPI mais baixo

O setor vitivinícola segue pressionando líderes do executivo pela redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Na manhã de ontem, parlamentares de Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Minas Gerais estiveram ao lado do Ibravin, do Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac) e da Associação Brasileira de Exportação e Importação de Alimentos e Bebidas em encontro com o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha. Na ocasião, mais uma vez, foi solicitada a fixação de uma taxa de 5% por meio de decreto ministerial a partir de janeiro de 2017. Além da redução de 10% para 5% do imposto sobre o vinho, a intenção é baixar de 25% para 17% a alíquota sobre a cachaça. Os índices chegaram a ser aprovados na Câmara, mas foram vetados por Dilma Rousseff no final do ano passado. Em fevereiro, Miguel Rossetto, na época ministro do Trabalho, garantiu que as reduções seriam feitas. Na terça-feira, o deputado federal Afonso Hamm (PP-RS) levou o mesmo pedido ao presidente interino Michel Temer, que teria se comprometido a dar encaminhamento ao assunto. Padilha, assim como havia feito o líder do governo na Câmara, André Moura (PSC-SE), prometeu levar a questão ao Ministério da Fazenda. “O ministro vai levar a análise técnica à Fazenda, mas apresentará um indicativo político de solução conforme solicita o setor”, relata Hamm. Ontem, foram apresentados dados setoriais representando o impacto do IPI mais alto, como o aumento do preço por garrafa, o que tem incentivado a importação.

Luiz Eduardo Kochhann

Fonte: Jornal do Comércio


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